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Um Príncipe em Nova York 2: o que os críticos estão dizendo

 Depois de 33 anos, a sequência de Um Príncipe em Nova York finalmente chegou ao público. O filme estreou nesta sexta-feira (5) no catálogo do Amazon Prime Video e conta com os retornos de Eddie Murphy, Arsenio Hall e Shari Headley, além da inclusão de novos atores como Wesley Snipes e Jermaine Fowler.

Na trama, Akeem (Murphy) descobre que tem um filho nos Estados Unidos e deve voltar à Nova York para encontrar este improvável herdeiro ao trono de Zamunda. Abaixo você pode conferir o que os críticos estão falando sobre o filme.

Eddie Murphy e Shari Headley em 'Um Príncipe em Nova York 2'Eddie Murphy e Shari Headley em 'Um Príncipe em Nova York 2'

CBR - Josh Bell

Entre os novos rostos, Fowler é quem recebe o maior destaque, e ele é atraente como o sério Lavelle. Mas, assim como fez na colaboração anterior de Murphy em Meu Nome é Dolemite, Snipes é quem rouba a cena aqui como o extravagante General Izzi. Murphy e Hall mantêm sua química cômica, os veteranos do Saturday Night Live Jones e Morgan contam com algumas falas engraçadas cada um, enquanto Fowler prova que ele poderia carregar um filme sozinho. Mas o entusiasmo coletivo deles não é suficiente para carregar este filme desconexo, que transforma uma simples comédia em um filme ultrapassado e cheio de autorreferências.

Variety - Peter Debruge

Leslie Jones faz sua presença ser sentida de uma forma que as outras mulheres unidimensionais do filme não ousam. E Jermaine Fowler é simpático, mas um protagonista muito menos atraente do que Murphy era, e todo o filme começa a parecer terrivelmente lotado quando o roteiro começa a inventar desculpas para revisitar personagens secundários que roubam a cena. Enquanto os fãs passaram décadas sonhando com Zamunda, a sequência corre o risco de diminuir o que este reino de fantasia representa.

Screen Rant - Mae Abdulbaki

Em termos de transmitir seu legado, todo o conceito de Zamunda precisando de um herdeiro homem para governar está obviamente desatualizado. Mais importante ainda, a necessidade do enredo de se focar em Lavelle ofusca todo o arco e desenvolvimento de Meeka. O filme sai de seu caminho para afastá-la completamente quando a história deveria ser sobre ela. Mesmo Lisa (Shari Headley), cuja paixão ardente foi a pedra angular em Um Príncipe em Nova York, tem muito pouco a fazer nesta sequência. Isso significa que o filme é ruim? Não. Existem algumas boas sequências de comédia, especialmente quando se trata do absurdo de tudo isso. O filme faz bom uso de participações especiais de Gladys Knight, Morgan Freeman e Trevor Noah. Deixando isso de lado, a sequência tenta incorporar muitas histórias e não tem a mesma centelha do original, embora tente arduamente reacendê-la e trazer a mesma energia com um sucesso apenas mediano.

IndieWire - Eric Kohn

Com quase duas horas de duração, Um Príncipe em Nova York 2 esgota-se durante seu último ato movimentado, como se não quisesse que a festa acabasse. Seu final prolongado sugere que ninguém queria deixar isso acontecer. Se for muito bom, esse pode ser o preço essencial a pagar por Murphy para manter seus esforços de retorno em andamento. Impulsivo, adorável e cheio de ironia a cada passo, sua personalidade descomunal continua sendo uma figura singular na comédia americana, e ele ainda é evidentemente capaz de dominar a tela. Um Príncipe em Nova York 2 não precisa ser perfeito para conseguir colocá-lo no centro do palco.

EW - Kristen Baldwin

Um Príncipe em Nova York 2 se esforça para ter a sensação de comédia do primeiro filme. Snipes é hilário como General Izzi, um fanfarrão imperioso que aparece em todas as salas com uma arrogância exagerada. Já Murphy e Hall voltam aos seus personagens de décadas com certa facilidade, embora as melhores cenas cômicas do filme venham dos papéis auxiliares da dupla como Clarence, Morris e Saul. O roteiro às vezes é um pouco arrastado e perdido, ecoando pontos da história e diálogos do original muito de perto. Ainda assim, a oscilação inevitável do terceiro ato dá lugar a uma explosão final ruidosa que deixará os fãs tontos. Um Príncipe em Nova York 2 terá o legado do primeiro filme? Provavelmente não. Mas, ele também não é uma experiência superestimada.

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