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WANDAVISION – EPISÓDIO 8: NOS CAPÍTULOS ANTERIORES | CRÍTICA

 ATENÇÃO: O texto a seguir contém spoilers de Wandavision. Siga por sua conta e risco.

WOW!

Essa foi minha reação ao assistir a última cena de Nos Capítulos Anteriores, oitavo episódio de WandaVision – e acredito que de boa parte do público também. Assistir a sete episódios com um desenvolvimento lento e poucos acontecimentos dignos de nota para a trama principal finalmente foram recompensados. Além de sabermos tudo aquilo que faltava para concluir o quebra-cabeça do enredo, fomos presenteados com um fanservice de primeira: Wanda Maximoff É a Feiticeira Escarlate. Que momento!

WANDAVISION – EPISÓDIO 8: NOS CAPÍTULOS ANTERIORES | CRÍTICA


Seguindo a mesma lógica do episódio quatro, este oitavo capítulo interrompe a programação de sitcoms para voltar um pouco no tempo e “explicar” o que está acontecendo, mas dessa vez, sob a perspectiva de Agatha Harkness. Aqui, descobrimos como a protagonista se deprimiu a ponto de criar a realidade que observamos em Westview. Com uma sensibilidade comovente na direção e no roteiro, temos a oportunidade de dar uma rápida passada pelos episódios que marcaram a vida da vingadora, desde a morte dos pais até a perda do seu amado Visão. Nada soa gratuito ou estereotipado, já que a série embarca nos traumas e nos medos de Wanda Maximoff, e justifica de maneira muito eloquente a depressão que a fez criar essa fanfic de alta complexidade. Ouso dizer que a cena em que a Feiticeira encontra o bilhete deixado por Visão é um dos momentos mais emocionantes de todo o Universo Marvel.

Como nas HQ’s da Marvel, Agatha Harkness é uma feiticeira tão velha quanto poderosa, que já existia quando a população de Salem queimou suas bruxas. Embora não possamos dizer que a personalidade da anti-heroína foi efetivamente desenvolvida neste episódio, foi divertido voltar ao seu passado e conhecer um pouco de suas ambições. Kathryn Hann é impagável.

Mas este capítulo prova mais uma vez que Elizabeth Olsen é a verdadeira dona deste show. A atriz americana consegue conferir complexidade à personagem, nos fazendo sentir o drama que a órfã sokoviana vivenciou em sua vida. Wanda é uma pessoa marcada por seus traumas, e a força que ela faz pra superar isso e seguir em frente é comovente. Só é possível se identificar com ela por conta de Olsen, que com alguma sutileza, nos entrega todas as emoções da personagem.

Estamos na reta final de WandaVision, e tudo que resta é o seu desfecho. Tem sido uma divertida jornada até aqui, e não deixa de ser melancólico pensar que Wanda, inevitavelmente, terá de abandonar a vida que criou pra si e encarar a dura realidade. Confesso que, se dependesse de mim, ela viveria muito mais tempo em Westview.

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