O Galaxy M62 repetiu o feito do antecessor M51 como a melhor autonomia de bateria da marca em seus respectivos anos. Mas será que foi só nesse quesito que houve evolução de uma geração para a outra?
Em design, temos corpos com o mesmo tamanho, apesar de o M62 ser um pouco mais pesado, por causa da bateria maior. O acabamento também não muda: ambos contam com plástico na traseira e nas laterais. Na frente, a Samsung optou pelo conhecido entalhe no formato de furo na tela.
Já atrás, o M51 vai na linha do que vimos nos demais modelos da família 2020, com um bloco de câmeras em L e fundo preto. Do outro lado, o sucessor tem um conjunto de lentes no formato cooktop, em um bloco quadrado da mesma tonalidade da tampa, que varia em um degradê, para dar um visual mais premium.
Aqui você não encontrará proteção contra poeira e água em nenhum deles. O leitor biométrico continua na lateral de um ano para o outro, assim como a gaveta permanece com um slot dedicado para expansão de armazenamento. Ou seja, você não vai comprometer a quantidade de chips de operadora que quiser colocar.
O design atualizado dá o ponto para o Galaxy de 2021.
Melhor construção | Nenhum |
Visual mais moderno | Galaxy M62 |
Slot é híbrido ou dedicado? | Ambos |
Melhor certificação de resistência | Nenhum |
Melhor solução do notch | Ambos |
Melhor solução da biometria | Nenhum |
Qual é mais leve e mais fino? | Galaxy M51 |
Tela
Em tela, a Samsung resolveu não mexer na mudança de geração. Isso significa que você encontrará no M62 o mesmo painel Super AMOLED Plus de 6,7 polegadas, com resolução Full HD+, que está presente no M51. Seja um ou outro dispositivo, não haverá problema com brilho, mesmo em locais ensolarados. Sem contar o contraste infinito, para ter um preto preciso e um ângulo de visão bem amplo.
Você ainda poderá ter HDR em serviços de streaming, mesmo que o recurso não esteja na lista oficial de especificações da marca. Até o aproveitamento frontal é o mesmo. Pena que nenhum deles entrega uma taxa de atualização maior que 60 Hz, então a fluidez nas animações acaba ficando mais limitada.
Sem vantagem para algum lado, damos um empate.
Melhor tecnologia de tela | Ambos |
Melhor resolução de tela | Nenhum |
Melhor proporção tela/corpo | Nenhum |
Tela de Hz elevada? | Nenhum |
Qualidade geral da tela | Nenhum |
Som
A Samsung manteve o que aplicou no modelo de 2020 e dispensou o som estéreo também no de 2021. Em outras palavras, os dois apenas têm o alto-falante inferior como saída de áudio, o que reduz bem a imersão em filmes e games. A potência não passa de mediana na dupla, apesar de o equilíbrio ser maior no mais novo.
O M62 é o que tem um nível decente de graves, médios e agudos. Já o M51 exagera nos sons mais baixos, o que faz ficar abafado na hora de ouvir. Ao menos, é este o único que vem com fone de ouvido na caixa, enquanto a embalagem do antecessor não entrega o acessório.
Pela qualidade sonora melhor, o Galaxy M recente leva a vantagem.
Som é estéreo? | Nenhum |
Possui entrada P2? | Ambos |
Maior equilíbrio de frequências | Galaxy M62 |
Potência sonora | Nenhum |
Vem fones de ouvido na caixa? | Galaxy M51 |
Sistema
Por ser mais antigo, o M51 sai da caixa com Android 10 e One UI 2.5, mas já pode ser atualizado para a versão 11 do sistema operacional, com a última versão da interface da Samsung. Esta é a que vem instalada de forma nativa no M62.
Os dois não têm todos os recursos de outras linhas superiores, como o modo DeX sem fio, mas você terá uma experiência sem engasgos ou travamentos aqui.
Um dos fortes da coreana está no longo prazo de updates. Por ser mais contemporâneo, a longevidade é maior no M62, que está previsto para receber mais duas mudanças de Android e alguns anos de pacotes de segurança.
As atualizações dão o ponto para o Galaxy M de 2021.
Sistema bem atualizado? | Galaxy M62 |
Sistema será atualizado futuramente? | Galaxy M62 |
Qual sistema ou personalização tem mais e melhores recursos? | Ambos |
Faltam conexões? Sobram? | Nenhum |
Software mais fluido | Ambos |
Chegamos em um duelo entre plataformas de diferentes fabricantes. O M62 vem com o Exynos 9825, o mesmo que equipa a família Galaxy Note 10. Por outro lado, o M51 vem com o intermediário Snapdragon 730G. Será que o chip top de linha do mais recente ajuda a ter um desempenho equivalente? Bom, os nossos testes de velocidade mostraram que não é bem assim, com uma vantagem de quase dois segundos ao Galaxy antigo.
A gente só consegue ver o poder do Exynos nos benchmarks. Mais especificamente no AnTuTu, que ele passa com folga o componente da Qualcomm. Já no Geekbench, a vantagem é do Snapdragon. Os games rodam bem em qualquer uma das opções aqui e não devem representar um problema para estes celulares.
O Galaxy M51 pontua desta vez.
Quem se sai melhor no teste de abertura? | Galaxy M51 |
Quem leva a melhor nos jogos mais exigentes? | Ambos |
Quem tem os melhores números de benchmark? | Ambos |
Qual o processador mais atualizado? | Galaxy M62 |
Qual tem melhor equilíbrio de RAM/processador? | Galaxy M62 |
Qual tem mais armazenamento? | Nenhum |
Temos duas baterias com a mesma capacidade de 7.000 mAh. Mas o rendimento de cada uma é completamente distinto. O Galaxy M62 conseguiu entregar mais de 40 horas de duração nos nossos testes de autonomia, mais de 11 horas de vantagem sobre o M51. Isso mesmo com um chipset de top de linha.
Já em carregamento, os adaptadores de tomada de ambos têm potência de 25 W. Isso garante praticamente o mesmo tempo ligado de cada lado. O modelo recente fica sete minutos a mais, só que compensa pelas horas que ele permanecerá ligado.
Esta é uma vitória fácil para o M62.
Qual tem mais bateria? | Ambos |
Qual recarrega mais rápido? | Galaxy M51 |
Qual dura mais de acordo com o teste de bateria do TC? | Galaxy M62 |
Tem carregamento sem fio? | Nenhum |
Estes aparelhos fornecem exatamente o mesmo conjunto de quatro câmeras cada. A diferença vai ficar por conta do que cada chip consegue extrair dos sensores. O principal é um de 64 MP que não faz distinção de modelo para tirar fotos com boa nitidez e sem exagerar na saturação. À noite, há perda de detalhes e uma grande dependência do modo noturno.
A lente ultrawide da dupla registra imagens boas durante o dia, mas os detalhes são perdidos em ambientes escuros. Já a macro surpreende pela boa qualidade, só faltando um foco automático para completar. Por último, os dois smartphones mandam bem no modo retrato com a câmera de desfoque que falha pouco.
Os conjuntos entregam rendimento bem similar, por isso damos um empate.
Melhor conjunto de câmera traseira | Nenhum |
Melhores fotos noturnas | Ambos |
Conjunto mais versátil | Ambos |
Melhor ultrawide | Ambos |
Melhor teleobjetiva | Nenhum |
Melhor macro | Ambos |
Melhor profundidade | Ambos |
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